Alda Marco Antonio: ‘A mulher na política’

“O entusiasmo das mulheres que têm comparecido aos encontros que estamos organizando mostra o acerto do caminho iniciado pelo PSD. O aumento do número de filiadas – para que chegue a 50% de nossa base – será apenas o primeiro passo.”

10/03/2014

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É PRECISO DAR MAIS UM PASSO!

Há entre nós uma sensação crescente de que algo precisa mudar. Nossa civilização parece ter chegado a um estágio em que nos sentimos desconfortáveis, deslocados. Há pressa demais no ar, exigências cada vez maiores, violência como nunca se viu, muita predisposição à discórdia.

Há muito a refletir e fazer, e sinto, como nunca, que a esperança de mudança está na nossa participação, na nossa ação, na entrada maciça das mulheres nos centros de decisão das sociedades. Na Política, certamente, que fortalece e faz valer seu significado maior: a prática do bem comum.

Está na hora de a ação feminina trazer uma brisa de renovação e sensibilidade. Energia e doçura parecem forças antagônicas. Afirmo que são atributos que em nós coabitam visceralmente desde o parto. As carregamos e fortalecemos nossos sentimentos, nossa visão de mundo com elas.

A mulher não suporta conviver com a violência filha da discórdia, da ausência de valores. Nem com o jogo de poder pelo poder. A mulher não apenas almeja, mas luta por um mundo moderno no qual a força das ideias tenha precedência sobre a força física, onde o respeito seja alcançado pela competência, pela dedicação e pela honestidade de propósitos.

Às mulheres interessa, acima de tudo, que aquele que foi gerado em seu corpo, seu filho, cresça e vença na vida transformando-se em adulto pleno, capaz de ser feliz e de fazer outras pessoas felizes. E isso só vai acontecer num ambiente de paz e de progresso, que respeite a vida em todas as suas manifestações. Onde haja respeito às diferenças e às minorias, onde se lute pela justiça e para diminuir as desigualdades. Isso ainda está longe de nossa realidade.

E esse novo mundo não será alcançado sem esforço.

Se as mulheres quiserem de fato protagonizar mudanças na sociedade, precisam acreditar e investir na militância política. O caminho é esse que estamos percorrendo, desde que o PSD foi formado: encontros, debates, discussões, construção de programas claros, nítidos, que arregimentem militantes conscientes.

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, devemos refletir com muita seriedade sobre essa questão. E decidir contribuir nossa cota de participação.

Os caminhos para uma participação maior nas decisões existem e está diante de nós. O nosso PSD, o terceiro maior partido político brasileiro, está desenvolvendo estratégias para igualar o número de filiadas ao de filiados. Isso dá trabalho. Muito trabalho. Requer entrega, tempo e consciência.

Está muito claro que a mulher não tem a devida representação no mundo da política. Isso não é bom para o partido, é ruim para a democracia.

Não será fácil atingir o objetivo proposto. Nada é fácil, na história das mulheres ao longo do tempo. O partido está determinado e suas instâncias estão trabalhando fortemente para mudar isso. A Executiva Nacional deu posse ao comando do PSD Mulher-Nacional em 17 de dezembro passado, em Brasília. Agora, todas as direções partidárias – estaduais e municipais – estão atuando nesse sentido, seguindo a orientação do Diretório Nacional.

O entusiasmo das mulheres que têm comparecido aos encontros que estamos organizando mostra o acerto do caminho iniciado pelo PSD. O aumento do número de filiadas – para que chegue a 50% de nossa base – será apenas o primeiro passo.

A meta seguinte é mais ambiciosa: fazer com que as mulheres conquistem posições de destaque nos Diretórios Executivos, onde as grandes decisões são tomadas. E fazer valer nossa capacidade e a nossa força. Chegaremos lá!

Dentro do PSD, esse caminho não tem volta. 

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