Estreante na política, Sóstenes Cavalcante, do Rio, tem ​cartilha de 10 pontos para a Câmara

Entre os projetos, deputado defende prioridade à educação, ao esporte entre crianças e adolescentes e a recuperação de viciados em drogas.

13/10/2014

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O deputado Sóstenes Cavalcante

A única experiência política que Sóstenes Cavalcante havia tido até as eleições do último domingo (5), se resumia ao ambiente estudantil, na adolescência. Em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, foi líder do grêmio estudantil da escola onde estudava e, pouco tempo depois, presidente da União Estudantil de Ituiutaba. Assim, este alagoano de 39 anos pode ser considerado um fenômeno: na sua primeira disputa partidária, foi eleito como o segundo deputado federal mais bem votado do PSD e o 12º do Estado do Rio de Janeiro, com 104.697 votos.

Pastor da Assembleia de Deus, Sóstenes teve seu talento para a política reconhecido por outro pastor, Silas Malafaia, com quem trabalha desde 2010. Foi Malafaia quem o incentivou a abraçar a política e a se filiar no PSD, o partido de seu irmão Samuel Malafaia, quarto deputado estadual mais votado no Rio de Janeiro.

No ano que vem, quando estiver no exercício de seu primeiro mandato, Sóstenes promete ser um intransigente defensor da cartilha de dez pontos que nortearam a sua campanha, entre as quais duas bandeiras que valeram a ele, segundo calcula, 90% de votos evangélicos: a defesa da família tradicional e ​a oposição à legalização do aborto e das drogas.

O deputado eleito do PSD pretende desenvolver projetos de lei que priorizem a educação como principal fonte de empregabilidade e que permitam associação com igrejas e associações evangélicas para o desenvolvimento de práticas esportivas entre crianças e adolescentes. A profissionalização das casas de recuperação de viciados em drogas, por meio de convênios com empresas públicas e privadas, e a destinação de recursos orçamentários para eles também estão entre as suas prioridades.

Sóstenes Cavalcante é um dos seis deputados federais eleitos pelo partido no Estado. O desempenho do PSD no Rio foi notável: dobrou a bancada atual, ​passando ​de três ​para seis ​deputados. Além de Sóstenes, foram eleitos Indio da Costa e Alexandre Serfiotis.​ ​Foram reeleitos​ Arolde de Oliveira, Felipe Bornier e Sérgio Zveiter.

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