Sciarra defende reformas estruturais para consolidar a classe média

“Não se pode fazer política social a custa dos empreendedores, é preciso reduzir o ônus de quem produz e gera empregos”, disse o deputado em seminário do Espaço Democrático.

19/03/2014

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Sciarra: saída para a "armadilha da classe média"

O deputado Eduardo Sciarra (PR) afirmou, nessa segunda-feira (17), em Seminário Internacional para debater os problemas da América Latina, em São Paulo, que a consolidação da classe média brasileira depende de reformas estruturais que possibilitem dar continuidade à estabilidade econômica que ampliou o poder de consumo no país. (para saber mais sobre o seminário promovido pelo Espaço Democrático, clique aqui e aqui.)

Segundo ele, a realidade brasileira apresenta grandes dificuldades para escapar da chamada “armadilha da classe média”, que, para ser superada, necessita de mudanças, como as reformas tributária, política e trabalhista, além das econômicas iniciadas com a implantação do Plano Real.

A afirmação foi feita durante a sua participação no painel “Reformas econômicas para a prosperidade e a consolidação das classes médias”, no primeiro dia do Seminário Internacional “Respostas Modernas e Democráticas às Demandas Sociais”, que contou com a participação de autoridades de 11 países ibero-americanos.

Promovido em conjunto pela espanhola Fundação para Análises e Estudos Sociais (FAES) e pelo Espaço Democrático, fundação do PSD para estudos e formação política, o evento gerará uma publicação com as reflexões apresentadas pelos expositores.

Segundo Sciarra, para a classe média brasileira continuar a crescer é preciso criar um ambiente mais favorável. “Não se pode fazer política social a custa dos empreendedores, é preciso reduzir o ônus de quem produz e gera empregos”, disse.

Em sua opinião, sem as demais reformas estruturais “não será possível resolver o problema de competitividade da economia para continuar alavancando a classe média”. Sciarra destacou que o Plano Real, que completou 20 anos, deu início a este ciclo de desenvolvimento econômico. Desde então, a classe média brasileira saltou de 68 milhões para 118 milhões de pessoas.

Para Sciarra, quando há medidas efetivas de mudanças, “a resposta do povo brasileiro é imediata”. Ele citou o exemplo das micro e pequenas empresas que apresentaram índices de crescimento e formalização “muito acima da média de antes” com a implantação de legislações modernizadoras e facilitadoras (Lei da Micro e Pequena Empresa e do Microempreendedor Individual). 

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