Vilmar Rocha: incentivos fiscais garantem crescimento e emprego em GO

“Goiás hoje é um dos seis Estados do Brasil, dos 27, que tem montadora de automóvel. Nós temos três: a Hyundai, a Mitsubishi e Suzuki”, disse o presidente do PSD no estado.

24/07/2014

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Vilmar Rocha, presidente do PSD-GO.

Com uma política agressiva de incentivos fiscais, o Estado de Goiás atraiu nos últimos anos diversas empresas de grande porte, principalmente das áreas automobilística e de alimentos, e, com isso, registrou crescimento econômico superior à média nacional. Para o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), que até o início deste ano era o secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, “isto é fruto do trabalho que nós fizemos e dessa acertada política adotada pelo governador Marconi Perillo ainda em seu primeiro mandato”.

De acordo com ele, com esse esforço, aliado à atuação da bancada federal goiana no Congresso e do empresariado, “trouxemos crescimento, emprego e desenvolvimento para o nosso Estado”.

Vilmar assinala também que “Goiás hoje é um dos seis Estados do Brasil, dos 27, que tem montadora de automóvel. Nós temos três: a Hyundai, em Anápolis, a Mitsubishi, em Catalão e agora a Suzuki em Itumbiara”, citou. “Quantas vezes nós, juntos, estivemos com empresários em São Paulo, para trazer estas empresas para cá. Estão aí também a Hipermarcas, a Anglo American, a Perdigão”, lembrou.

Para Vilmar, é preciso que o Estado tenha representantes políticos preparados e que tenham a confiança dos vários setores da sociedade envolvidos no desenvolvimento econômico do estado, a fim de manter constante e vigilante a mobilização da política de incentivos.  “Estas conquistas não caem do céu. Foi a luta de todos nós que garantiu o crescimento de Goiás”, pontuou.

Protagonismo

Em agosto do ano passado, Vilmar Rocha acompanhou o governador Marconi Perillo em reuniões com governadores de vários Estados em discussões e mobilização sobre projeto de Lei Complementar que regulamentasse e disciplinasse os incentivos fiscais, sem redução da alíquota do ICMS, o que penalizaria estados em desenvolvimento, como Goiás.

“A redução das tarifas das alíquotas do ICMS pode matar a política dos incentivos fiscais, trazendo inúmeros prejuízos aos Estados emergentes e à sua industrialização. Por isso é preciso ter uma articulação, para afirmar essa política que realmente interessa aos Estados e à federação. Nós estamos trazendo hoje uma proposta para regulamentar e disciplinar os incentivos fiscais e não acabar com eles.” afirmou Vilmar, à época. A preocupação era evitar perda de postos de empregos criados com a vinda das empresas, caso não mais incentivadas a migrarem dos grandes centros para regiões mais interiorizadas do país, como Goiás.

Em maio do mesmo ano, Vilmar acompanhou o governador Marconi Perillo em Brasília durante mobilização em frente ao Congresso Nacional, que reuniu milhares de pessoas e uma força política suprapartidária em defesa da manutenção dos incentivos. O movimento foi um dos responsáveis pelo recuo do governo federal em alterar a política.

Parceria

“Nós precisamos ficar atentos, firmes, porque ainda há uma pressão para acabar com os incentivos fiscais, a possibilidade dos Estados darem os incentivos”, alerta Vilmar Rocha. “E aí o que vai acontecer? o crescimento do País vai se concentrar todo em São Paulo, que hoje já detém 34% do PIB do Brasil. “Isso é um escândalo; numa federação, com 27 unidades, um terço da riqueza está em São Paulo”, comparou.

E Vilmar pretende continuar defendendo a força dos incentivos que Goiás oferece a empresas, com o objetivo de garantir mais empregos para os goianos, em todas as regiões. “Precisamos continuar com esta luta e o trabalho de garantir o desenvolvimento regional”, afirma Vilmar.

 

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