Vitória da democracia: TSE aprova registro do PSD por 6 votos a 1

Para os ministros, partido cumpriu as exigências necessárias e está apto a apresentar candidatos às eleições de 2012.

27/09/2011

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Ministro Marcelo Ribeiro: pedido de vista e voto favorável à criação da legenda

O Partido Social Democrático (PSD) está oficialmente criado. Por decisão da maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral, o partido obteve nesta terça-feira (27/9) o seu registro nacional, estando em condições de apresentar candidatos já nas próximas eleições.

O julgamento havia sido interrompido na última quinta-feira, dia 22, com um pedido de vista do ministro Marcelo Ribeiro, que esta noite votou pelo deferimento do pedido de registro do PSD. Segundo Ribeiro, o PSD cumpriu com todas as exigência e recolheu aproximadamente 510 mil assinaturas, número acima do estabelecido pela legislação eleitoral, que é de 492 mil.

Também votaram pela criação do PSD a relatora Nancy Andrighi e os ministros Teori Zavascki, Arnaldo Versiani e Carmen Lúcia e o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. O ministro Marco Aurélio Mello foi o único voto contrário.

Para o presidente nacional da nova legenda, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a decisão do TSE tem impacto renovador no quadro político do País. “O PSD foi criado para fazer política de maneira diferente da que temos hoje. Vamos trabalhar pela construção de um grande projeto nacional”, disse Kassab.

Guilherme Afif Domingos, vice-governador de São Paulo e presidente do Espaço Democrático, o Centro de Estudos e Formação Política do PSD, também comemorou a decisão do TSE. Para ele, a aprovação do registro pelo tribunal é a certidão de nascimento da que já uma das grandes forças políticas do Brasil. “Os partidos, hoje, não têm projeto de nação. O PSD vai ser diferente, vai ter projeto. É a grande novidade na política brasileira. E já nasce forte”, afirmou.

Afif explicou que o PSD não vai impor um programa de governo à sociedade, mas sim saber exatamente o que ela pensa e do que ela precisa para, então, traçar um programa. “Vamos perseguir a igualdade de oportunidades e lutar por um Estado com presença forte na saúde, educação e segurança”.

Com a nova sigla oficializada, o Brasil passa a ter hoje 28 partidos políticos em atividade.

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