Cairoli vai comandar a Caravana da Transparência no Rio Grande do Sul

A iniciativa visa levar aos gaúchos informações sobre a grave situação financeira do Estado e apresentar as medidas que vêm sendo adotadas para enfrentar a crise. A meta é obter economia de R$ 1,073 bilhão.

27/03/2015

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Cairoli será o representante do governador na Caravana da Transparência

Cairoli representará o governador na Caravana da Transparência

O vice-governador do Rio Grande do Sul, José Paulo Cairoli (PSD), será o representante do governador José Ivo Sartori na Caravana da Transparência, iniciativa que vai levar integrantes do Executivo estadual a diversas cidades do interior gaúcho para detalhar a situação das contas públicas – que vêm se agravando ao longo dos anos – e as medidas para o enfrentamento da crise. Cairoli é o presidente do PSD no Estado.

A Caravana começa na segunda-feira (30), em Passo Fundo. Também serão debatidas ações prioritárias que irão integrar o Plano Plurianual (PPA), coordenado pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional. “É um ato de transparência e respeito à sociedade”, diz o governador José Ivo Sartori.

A situação das finanças é tão crítica que, ao nascer, cada gaúcho tem uma dívida de R$ 6.840,00. Em um período de 44 anos, foram em apenas sete que o Estado conseguiu gastar menos do que arrecadou. Em 2015 faltarão R$ 5,4 bilhões nos cofres públicos – é preciso desembolsar R$ 30,8 bilhões para cumprir todos os compromissos, e a arrecadação prevista é de R$ 25,5 bilhões. Ainda, há outros R$ 663 milhões em despesas realizadas e não pagas – só para os hospitais chegam a R$ 255,1 milhões.

A dívida do Estado com a União é o dobro do valor arrecadado, chegando a R$ 54,8 bilhões. Fora isso, as fontes de financiamento praticamente se esgotaram: não há capacidade para novos empréstimos, os recursos do Caixa Único e dos depósitos judiciais estão baixos e não há rendimentos decorrentes de correção de inflação, por exemplo.

Caravana gaúcha

Para enfrentar essa situação, o governo vem adotando medidas com vistas a atingir o equilíbrio financeiro – redução nas despesas com horas-extras, pagamento de diárias, viagens, locações e novos contratos. Houve a reprogramação do Orçamento de 2015, estabelecendo cotas para despesas de custeio ajustadas pela Secretaria da Fazenda com os demais órgãos do governo. A meta é obter uma economia de R$ 1,073 bilhão.

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